sábado, 6 de setembro de 2008

POEMA BANDIDO II

Abaixo as instituições!
Abaixo o sentimento de pátria e viva a nação brotada do amor, união e
[solidariedade entre as criaturas!
Que a família nasça dos laços de afeto a unir as pessoas,
Não mais das convenções e da falsa moral social.

Abaixo a autoridade, fonte purulenta e inesgotável de cinismo e
[torpeza a alimentar a corrupção,
Germe abjeto que infecta o Estado e faz deste Estado um verdadeiro
[ tumor estatal!
Viva Deus sem a hipocrisia sórdida e a falsa bondade dos religiosos!

Que Deus não seja mais instituição, mas crença.
Que a pátria não seja mais pátria, mas nação.
Que nunca mais as convenções e sim a ternura mantenha as pessoas
[sob tetos comuns.

2008

Um comentário:

Anônimo disse...

Dedê,
Você continua grande. Nosso poeta escondido sob quilos de papéis inúteis, mediocridade e burocracias. Que bom que vc vive e respira. Que apesar de tudo, não desiste de produzir coisas belas e fortes, que nos fazem pensar.
Que bom!
Bjs